terça-feira, 7 de junho de 2011

Porque ainda estamos ocupados ou considerações sobre a nova conjuntura

Em virtude da movimentação estudantil da UFS, o vice-reitor Ângelo Antoniolli se reuniu na manhã de ontem com alguns professores do Departamento de Comunicação a fim de discutir as demandas imediatas do curso. Com a presença da imprensa debateram questões como estrutura, equipamentos e ausência de docentes. Nenhum estudante de Comunicação fora convidado para participar dessa reunião apesar do protesto que tem como principal objetivo o encaminhamento de ações e prazos definidos para sanar os principais problemas que assolam as habilitações de Audiovisual, Publicidade e Propaganda e Jornalismo.

Naquela reunião foram discutidas soluções como a contratação imediata de quatro professores substitutos e a criação da Sala de Projeção no primeiro andar da Didática VI, a partir do segundo semestre letivo. Os estudantes ocupados consideram muito pouco. Na verdade um dos pontos cruciais sequer foi debatido: a rádio UFS. “A estrutura é precária, faltam laboratórios de televisão, de fotografia, falta de computadores e softwares, falta de corpo docente. No semestre passado tivemos 12 disciplinas com falta de professores, hoje estamos com um déficit de 16 professores. Equipamentos essenciais como câmeras fotográficas estão faltando, e até bebedouros e banheiros em nosso departamento são sucateados”, afirma Pedro Alves, estudante de jornalismo.
A política das migalhas permanece. A proposta de contratar quatro professores substitutos nem de longe contempla a necessidade do curso e os estudantes entendem que podemos avançar muito mais. Importante ressaltar que a construção do Complexo de Comunicação subiu para umas das prioridades da Universidade graças ao movimento de ocupação. Contudo, a não definição de prazos claros apenas alimenta a desconfiança de que seremos ludibriados novamente.
Nesse sentido a audiência no Ministério Público Federal, marcada para quarta às 17h, será o espaço onde as demandas levantadas pelos estudantes sejam debatidas e que soluções a curto e médio prazo sejam encontradas. Além disso, esperamos que as datas para execução das obras, compra de material e contratação de professores sejam cumpridas pela administração da Universidade.

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