sexta-feira, 10 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Mensagem enviada por um estudante
“Abram alas para Ocupação! E se pareceu que em algum momento éramos os mesmos, E se julgaram que em algum momento isso teria fim, E se acharam que em algum momento nos conformaríamos, Abram alas para ocupação! Quando parecia ter sido transformado em uma vã - vanguarda, As caras, não pintadas, revelaram a inovação! São muitos, são novos, são experientes, são todos! O Movimento Estudantil UFS diz Não a mediocridade, diz Sim a Educação! Cortaram o bambuzal, construíram o mito da Integração, Até acho que provaram Cientificamente que aqui não há racismo, Dizem ter visto Saci, outros Lampião, Alguns a Branca de Neve. Tornaram o acaso em sorte E o descaso em Azar, Reviveram Zagalo E gritaram em tom sombrio dissimulado: “Vocês vão ter que me engolir!”Mas há gritos destoantes, Há Movimento! Há Organização! Chega de Migalhas, Abram Alas para Ocupação!”
Ewerton Vieira
Ewerton Vieira
Vitória dos Estudantes: Ocupação da UFS conquista avanços junto ao MPF
Reunidos há mais de cinco horas junto ao Ministério Público Federal, os estudantes de Comunicação Social da Universidade Federal de Sergipe arrancaram avanços significativos em todas as pautas apresentadas. A audiência ocorreu na noite desta quarta-feira, 8 de Junho, e contou com a presença do Vice-reitor da UFS, Ângelo Antonioli, o procurador do MPF, Pablo Coutinho Barreto, uma comissão de professores do Departamento de Comunicação Social.
Os estudantes conquistaram prioridade máxima na contratação de professores substitutos e efetivos, aquisição de equipamentos e materiais. A administração dos espaços laboratoriais passa para as mãos do Departamento de Comunicação Social, as salas de projeção audiovisual já estarão encaminhadas para este semestre. A reitoria deverá entregar o prédio do Complexo de Comunicação Social até o mês de Setembro de 2012.
Com relação a Radio UFS ficou acertada uma audiência pública, que terá a função de rediscutir a estrutura de funcionamento da emissora e seu conselho administrativo. O limite de tempo de programação não será utilizado com critério de confecção do edital, o que abre a possibilidade de qualquer estudante apresentar uma produção mais significativa. “A democratização da Radio UFS será nossa pauta permanente daqui para os próximos tempos, os avanços conquistados junto ao MPF foram cruciais para a concretização desta luta”, afirmou Pedro Alves, estudante de Comunicação da UFS.
Na manha desta quinta, 9, os estudantes realizarão uma Assembléia junto aos estudantes do curso de Comunicação Social no Hall da reitoria, a fim de deliberar os encaminhamentos da campanha “Chega de Migalhas!”. Enquanto a comissão de estudantes ocupados estavam em reunião na sede do MPF, os demais estudantes ocupados realizaram uma Assembléia Geral dos Estudantes da UFS. Em assembléia, centenas de estudantes reunidos decidiram ampliar a campanha “Chega de Migalhas” para toda UFS, aglutinando uma série de cursos de diversos centros da instituição.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Movimento Chega de Migalhas reorganiza espaço da reitoria
Com vistas a garantir a segurança dos ocupantes, assim como do patrimônio da Universidade Federal de Sergipe, a Comissão de Segurança interditou temporariamente a escada leste da reitoria. Com apenas uma escada livre, o controle sobre as pessoas que se dirigem à reitoria ficou concentrado em um lugar facilitando o trabalho daquela Comissão.
Durante o processo de ocupação da reitoria entendemos que a sala da Assessoria de Comunicação (Ascom) deveria ser ocupada também, haja vista que esse órgão serve, única e exclusivamente, como correia de transmissão da reitoria. Notícias, atualização do diário oficial e demais atividades puramente administrativas não dialogam com a função social da imprensa. Sendo assim, a ocupação da Ascom não se constitui em ofensa à liberdade de imprensa até porque as atividades burocráticas estão acontecendo em outro espaço. Importante ressaltar a contradição impressionante entre a estrutura e os equipamentos da assessoria e os laboratórios do Departamento de Comunicação. Computadores de última geração recheados com programas de edição de áudio, vídeo e texto.
Por isso resolvemos ocupar e dar-lhe nova significação. Atribuímos o nome de ASCOMO (Assessoria de Comunicação da Ocupação) e está servindo de laboratório para criação de conteúdo crítico sobre o momento histórico que estamos vivendo. Tudo o que nos é negado diariamente no curso de Comunicação Social em virtude da defasagem dos equipamentos, da péssima estrutura e da falta de vontade política de todas as instâncias em resolver esses problemas.
Durante o processo de ocupação da reitoria entendemos que a sala da Assessoria de Comunicação (Ascom) deveria ser ocupada também, haja vista que esse órgão serve, única e exclusivamente, como correia de transmissão da reitoria. Notícias, atualização do diário oficial e demais atividades puramente administrativas não dialogam com a função social da imprensa. Sendo assim, a ocupação da Ascom não se constitui em ofensa à liberdade de imprensa até porque as atividades burocráticas estão acontecendo em outro espaço. Importante ressaltar a contradição impressionante entre a estrutura e os equipamentos da assessoria e os laboratórios do Departamento de Comunicação. Computadores de última geração recheados com programas de edição de áudio, vídeo e texto.
Por isso resolvemos ocupar e dar-lhe nova significação. Atribuímos o nome de ASCOMO (Assessoria de Comunicação da Ocupação) e está servindo de laboratório para criação de conteúdo crítico sobre o momento histórico que estamos vivendo. Tudo o que nos é negado diariamente no curso de Comunicação Social em virtude da defasagem dos equipamentos, da péssima estrutura e da falta de vontade política de todas as instâncias em resolver esses problemas.
Desrespeito aos estudantes de comunicação torna-se nota pública
Reitoria deslegitimada tenta caluniar movimento de ocupação
Hoje (08), o movimento de ocupação foi acordado com um texto apócrifo, supostamente assinado por uma estudante de jornalismo, que se dizia ex-ocupante da reitoria, inclusive descrevendo um possível cotidiano do movimento.
O texto mostra claramente desrespeito aos estudantes de comunicação social e seu processo legitimo de mobilização. No texto não se comenta a necessidade que temos de 16 professores efetivos, de equipamentos, de salas de aula específicas, de participação na rádio UFS e outras pautas colocadas pela ocupação “Chega deMigalhas”. Não torna público que na assessoria de comunicação da reitoria encontram-se vários dos equipamentos que necessitamos diariamente nas nossas salas de aula, mostrando o paradoxo da reitoria que não tem equipamentos para garantia do direito à educação, mas tem para servir à interesses particulares do reitor Josué.
Fica nítido para todos os presentes na mobilização que nenhum estudante escreveu esse texto. E o desrespeito chega a tamanha infantilidade, com todo respeito à infância, que todo o texto é carregado de erros de português alarmantes, para que desse um tom de que um “estudante calouro” o havia escrito. Confiamos em todos os nossos colegas que passaram por aqui e dormiram e temos certeza que nenhum estudante escreveria um texto tão distorcido e mal escrito. É o exemplo do“adulto” que tenta imitar sons e gestos com as crianças para ter a atenção delas. Fica claro que esse texto não foi escrito por nenhum estudante de comunicação social.
Quando argumentamos que nosso curso está sucateado, é importante deixar claro que mesmo com essa formação sucateada grande parte dos nossos estudantes hoje, e os formados de outrora, são excelentes profissionais graças ao esforço individual desprendido e não ao esforço da gestão da universidade cujo descaso já perdura 15 anos. O cotidiano é pura ficção de quem não esteve e não está diariamente dentro dessa tão saudada “ousadia” que é lutar pela garantia do direito à educação.
Os nomes citados são tentativas claras de criminalizar os estudantes, desrespeitando o código de ética do jornalista. Essa tática era usada pelos militares na ditadura militar, taxando os participantes do movimento e envolvendo teorias de conspiração partidária para justificar a REPRESSÃO e desviar o foco das reinvidicações.
Para concluir, a ocupação Chega de Migalhas sairá da Reitoria no mesmo momento que o reitor garantir, por termo de ajustamento de conduta, que irá atender às reinvidicações históricas de todos os estudantes de comunicação social que são a melhoria do curso e a democratização da rádio UFS. A partir desse momento, incluímos na pauta a garantia de que nenhum estudante, funcionário e/ou professor seja criminalizado por essa gestão que processa e persegue qualquer individuo ou coletivo que a critique. Se estamos ocupados na Reitoria é por falta de propostas concretas de melhorias por parte da administração.
Queremos estar ocupados com boas aulas e, para isso, estamos ocupados na reitoria porque não agüentamos mais migalhas. Lutar não é crime!
Comissão de Comunicação da Ocupação "Chega de Migalhas"
Hoje (08), o movimento de ocupação foi acordado com um texto apócrifo, supostamente assinado por uma estudante de jornalismo, que se dizia ex-ocupante da reitoria, inclusive descrevendo um possível cotidiano do movimento.
O texto mostra claramente desrespeito aos estudantes de comunicação social e seu processo legitimo de mobilização. No texto não se comenta a necessidade que temos de 16 professores efetivos, de equipamentos, de salas de aula específicas, de participação na rádio UFS e outras pautas colocadas pela ocupação “Chega deMigalhas”. Não torna público que na assessoria de comunicação da reitoria encontram-se vários dos equipamentos que necessitamos diariamente nas nossas salas de aula, mostrando o paradoxo da reitoria que não tem equipamentos para garantia do direito à educação, mas tem para servir à interesses particulares do reitor Josué.
Fica nítido para todos os presentes na mobilização que nenhum estudante escreveu esse texto. E o desrespeito chega a tamanha infantilidade, com todo respeito à infância, que todo o texto é carregado de erros de português alarmantes, para que desse um tom de que um “estudante calouro” o havia escrito. Confiamos em todos os nossos colegas que passaram por aqui e dormiram e temos certeza que nenhum estudante escreveria um texto tão distorcido e mal escrito. É o exemplo do“adulto” que tenta imitar sons e gestos com as crianças para ter a atenção delas. Fica claro que esse texto não foi escrito por nenhum estudante de comunicação social.
Quando argumentamos que nosso curso está sucateado, é importante deixar claro que mesmo com essa formação sucateada grande parte dos nossos estudantes hoje, e os formados de outrora, são excelentes profissionais graças ao esforço individual desprendido e não ao esforço da gestão da universidade cujo descaso já perdura 15 anos. O cotidiano é pura ficção de quem não esteve e não está diariamente dentro dessa tão saudada “ousadia” que é lutar pela garantia do direito à educação.
Os nomes citados são tentativas claras de criminalizar os estudantes, desrespeitando o código de ética do jornalista. Essa tática era usada pelos militares na ditadura militar, taxando os participantes do movimento e envolvendo teorias de conspiração partidária para justificar a REPRESSÃO e desviar o foco das reinvidicações.
Para concluir, a ocupação Chega de Migalhas sairá da Reitoria no mesmo momento que o reitor garantir, por termo de ajustamento de conduta, que irá atender às reinvidicações históricas de todos os estudantes de comunicação social que são a melhoria do curso e a democratização da rádio UFS. A partir desse momento, incluímos na pauta a garantia de que nenhum estudante, funcionário e/ou professor seja criminalizado por essa gestão que processa e persegue qualquer individuo ou coletivo que a critique. Se estamos ocupados na Reitoria é por falta de propostas concretas de melhorias por parte da administração.
Queremos estar ocupados com boas aulas e, para isso, estamos ocupados na reitoria porque não agüentamos mais migalhas. Lutar não é crime!
Comissão de Comunicação da Ocupação "Chega de Migalhas"
Agora é pra Geral! Assembléia dos Estudantes da UFS hoje!
O que ocorre no curso de Comunicação Social não difere de toda a UFS. O projeto de expansão sem qualidade, que visa unicamente o acesso, desprovido de qualquer preocupação com políticas de assistência estudantil e qualidade é uma realidade que abarca toda a Universidade Federal de Sergipe, todos os campi, centros, cursos e departamentos. Para tanto, os estudantes ocupados na reitoria convocam uma Assembléia Geral Extraordinária, a ocorrer na tarde desta quarta-feira, às 17h00min, em frente ao Auditório da Reitoria da UFS!
Participe você também, a presença massiva dos estudantes é fundamental para lutarmos por uma verdadeira universidade pública e de qualidade. Hoje, às 17:00 em frente ao Auditório da Reitoria, Campus São Cristóvão. Simbora gente!
Assembléia do curso de Comunicação Social amanhã.
Na manhã desta quinta-feira, 9, a partir das 10:00 no Hall da reitoria, os estudantes de Comunicação Social realizarão uma assembléia com todos os estudantes do curso. O espaço tem como objetivo avaliar o resultado da reunião junto ao MPF, que ocorrerá na tarde desta quarta-feira, e encaminhar coletivamente os próximos rumos da Campanha “Chega de Migalhas!”, na luta pela qualidade do curso de Comunicação social e pela democratização da Radio UFS.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Mais estudantes de Comunicação Social aderem à luta #ChegadeMigalhas
Na tarde de hoje, 07, ocorreu outra Assembléia puxada pelos estudantes. A primeira após a ocupação da reitoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS) na segunda-feira, 30 de maio. O que motivou o encontro foi a necessidade constante de discutir estratégias de mobilização para resolver a situação caótica dos nossos cursos.
Cada fala dos participantes deixava claro a percepção geral da importância do momento atual construído pela nossa mobilização. Estamos no coração da Reitoria e queremos ir ainda mais fundo na mudança da rotina da administração de nossa Universidade. Queremos paralisar nossas aulas, agregar todos os cursos da UFS e compartilhar com o conjunto da sociedade a beleza de nossas idéias.
Nos próximos dias, os setores conservadores receberão uma carta-manisfesto contra retaliações aos estudantes que participam da mobilização de ocupação, visto que já foram relatadas situações desse tipo. E como não queremos migalhas, também não podemos aceitar que se iniciem disciplinas quase ao final do período 2011/1. E até mesmo promover no espaço da ocupação oportunidades de formação alternativos às aulas mal estruturadas de nosso departamento.
Nova assembléia será realizada quinta-feira, 09, às 10h também no Hall da Reitoria. Mais uma oportunidade de agregar estudantes para amadurecer propostas como a já encaminhada Marcha Contra Migalhas que também foi posta em discussão hoje.
Porque ainda estamos ocupados ou considerações sobre a nova conjuntura
Em virtude da movimentação estudantil da UFS, o vice-reitor Ângelo Antoniolli se reuniu na manhã de ontem com alguns professores do Departamento de Comunicação a fim de discutir as demandas imediatas do curso. Com a presença da imprensa debateram questões como estrutura, equipamentos e ausência de docentes. Nenhum estudante de Comunicação fora convidado para participar dessa reunião apesar do protesto que tem como principal objetivo o encaminhamento de ações e prazos definidos para sanar os principais problemas que assolam as habilitações de Audiovisual, Publicidade e Propaganda e Jornalismo.
Naquela reunião foram discutidas soluções como a contratação imediata de quatro professores substitutos e a criação da Sala de Projeção no primeiro andar da Didática VI, a partir do segundo semestre letivo. Os estudantes ocupados consideram muito pouco. Na verdade um dos pontos cruciais sequer foi debatido: a rádio UFS. “A estrutura é precária, faltam laboratórios de televisão, de fotografia, falta de computadores e softwares, falta de corpo docente. No semestre passado tivemos 12 disciplinas com falta de professores, hoje estamos com um déficit de 16 professores. Equipamentos essenciais como câmeras fotográficas estão faltando, e até bebedouros e banheiros em nosso departamento são sucateados”, afirma Pedro Alves, estudante de jornalismo.
A política das migalhas permanece. A proposta de contratar quatro professores substitutos nem de longe contempla a necessidade do curso e os estudantes entendem que podemos avançar muito mais. Importante ressaltar que a construção do Complexo de Comunicação subiu para umas das prioridades da Universidade graças ao movimento de ocupação. Contudo, a não definição de prazos claros apenas alimenta a desconfiança de que seremos ludibriados novamente.
Nesse sentido a audiência no Ministério Público Federal, marcada para quarta às 17h, será o espaço onde as demandas levantadas pelos estudantes sejam debatidas e que soluções a curto e médio prazo sejam encontradas. Além disso, esperamos que as datas para execução das obras, compra de material e contratação de professores sejam cumpridas pela administração da Universidade.
Naquela reunião foram discutidas soluções como a contratação imediata de quatro professores substitutos e a criação da Sala de Projeção no primeiro andar da Didática VI, a partir do segundo semestre letivo. Os estudantes ocupados consideram muito pouco. Na verdade um dos pontos cruciais sequer foi debatido: a rádio UFS. “A estrutura é precária, faltam laboratórios de televisão, de fotografia, falta de computadores e softwares, falta de corpo docente. No semestre passado tivemos 12 disciplinas com falta de professores, hoje estamos com um déficit de 16 professores. Equipamentos essenciais como câmeras fotográficas estão faltando, e até bebedouros e banheiros em nosso departamento são sucateados”, afirma Pedro Alves, estudante de jornalismo.
A política das migalhas permanece. A proposta de contratar quatro professores substitutos nem de longe contempla a necessidade do curso e os estudantes entendem que podemos avançar muito mais. Importante ressaltar que a construção do Complexo de Comunicação subiu para umas das prioridades da Universidade graças ao movimento de ocupação. Contudo, a não definição de prazos claros apenas alimenta a desconfiança de que seremos ludibriados novamente.
Nesse sentido a audiência no Ministério Público Federal, marcada para quarta às 17h, será o espaço onde as demandas levantadas pelos estudantes sejam debatidas e que soluções a curto e médio prazo sejam encontradas. Além disso, esperamos que as datas para execução das obras, compra de material e contratação de professores sejam cumpridas pela administração da Universidade.
Contribuição bem vinda
O estudante de Publicidade e Propaganda enviou um presentinho para o movimento ocupação da reitoria. Agora temos uma marca para a hashtag #chegademigalhas no twitter. Não ficou uma gracinha?
"Pode continuar contando com a gente aqui de Publicidade. Todos juntos conseguiremos" Murilo Braga
"Pode continuar contando com a gente aqui de Publicidade. Todos juntos conseguiremos" Murilo Braga
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Assembleia dos estudantes de Comunicação Social
O Diretório Acadêmico de Comunicação Social (Dacs) convoca a todos os estudantes dos cursos de Comunicação Social da Universidade Federal de Sergipe, para discutir, em Assembleia que acontecerá na terça-feira, 07, às 14h no hall da reitoria, os rumos que queremos para o departamento e para os cursos e avaliar se as promessas do reitor Josué Modesto dos Passos Subrinho contemplam as reivindicações anteriormente apresentadas.
Nas duas reuniões feitas após a ocupação da reitoria pelos estudantes de comunicação social, nada foi apresentado de concreto pelo reitor. O que houve foram promessas que não contemplaram os estudantes presentes à reunião. Portanto, foi decidido, ainda durante a reunião do dia 03 de junho, pela continuação da ocupação até que nossas reivindicações tenham a assinatura do reitor em um documento legal que exija que ele cumpra as solicitações dentro do prazo estipulado e não como já vem acontecendo, como, por exemplo,o próprio complexo de comunicação que era pra ter ficado pronto em 2010/2 e agora a `previsão´ é para 2013.
Estas e outras pautas serão discutidas na assembleia e todas as dúvidas dos estudantes poderão ser sanadas. Aproveitamos e ressaltamos a importância do comparecimento de todos.
Também queremos salientar que uma ASSEMBLEIA GERAL foi convocada para esta quarta-feira, 08, às 17h, em frente ao auditporio da reitoria
Nas duas reuniões feitas após a ocupação da reitoria pelos estudantes de comunicação social, nada foi apresentado de concreto pelo reitor. O que houve foram promessas que não contemplaram os estudantes presentes à reunião. Portanto, foi decidido, ainda durante a reunião do dia 03 de junho, pela continuação da ocupação até que nossas reivindicações tenham a assinatura do reitor em um documento legal que exija que ele cumpra as solicitações dentro do prazo estipulado e não como já vem acontecendo, como, por exemplo,o próprio complexo de comunicação que era pra ter ficado pronto em 2010/2 e agora a `previsão´ é para 2013.
Estas e outras pautas serão discutidas na assembleia e todas as dúvidas dos estudantes poderão ser sanadas. Aproveitamos e ressaltamos a importância do comparecimento de todos.
Também queremos salientar que uma ASSEMBLEIA GERAL foi convocada para esta quarta-feira, 08, às 17h, em frente ao auditporio da reitoria
Jornal Ocupe-se
É com muito prazer que apresentamos o primeiro jornal da ocupação, o "Ocupe-se", feito por nós estudantes nos utilizando da estrutura da ASCOM (que inclusive é de primeira!). Por que será que a reitoria tem tantos equipamentos e para nós estudantes nos restam apenas migalhas? Pensem nisso e tenham boa leitura. Nos próximos dias o jornal varrerá os corredores de nossa universidade.
Assembleia geral dos estudantes
Você sabia que há mais de 4 anos nenhuma assembleia estudantil foi realizada na universidade? Pois é. O DCE já mostrou nas suas últimas quatro gestões que não tem o mínimo interesse em mobilizar a universidade. Mas nós temos!
Chamamos todos e todas para a reflexão sobre a situação dos nossos cursos e para estarem todos e todas presentes na assembleia.
Esta QUARTA, às 17 horas em frente ao auditório da reitoria.
Chamamos todos e todas para a reflexão sobre a situação dos nossos cursos e para estarem todos e todas presentes na assembleia.
Esta QUARTA, às 17 horas em frente ao auditório da reitoria.
A semana começou com tudo
Para os estudantes da Universidade Federal de Sergipe esta segunda-feira teve um "quê" de diferente. A universidade amanheceu vestida de cartazes e jornais informativos, confeccionados durante o fim de semana pelos estudantes e trabalhadores ocupados na reitoria. Além dos cartazes, na segunda-feira houveram muitas passadas em sala para informar os últimos acontecimentos da ocupação.
E não parou por aí: pela tarde a TV Sergipe e a TV Aperipê vieram novamente cobrir nossas ações e o professor Caio Amado, do departamento de Ciências Sociais, deu aula na reitoria ocupada. Enquanto tudo isso acontecia, alguns estudantes da comissão de negociação realizavam nova reunião com o Ministério Público. Sobre esta reunião escreveremos um texto específico, até mais!
E não parou por aí: pela tarde a TV Sergipe e a TV Aperipê vieram novamente cobrir nossas ações e o professor Caio Amado, do departamento de Ciências Sociais, deu aula na reitoria ocupada. Enquanto tudo isso acontecia, alguns estudantes da comissão de negociação realizavam nova reunião com o Ministério Público. Sobre esta reunião escreveremos um texto específico, até mais!
sábado, 4 de junho de 2011
Se o Reitor não avança, nós avançamos!
O processo de ocupação de REItoria reflete a luta dos estudantes em defesa da educação e da democratização da Universidade e da Comunicação
Reunião com o Reitor e Departamento de Comunicação Social
Ontem pela manhã, 04, tivemos mais uma reunião com o reitor na tentativa de apontarmos soluções concretas para o curso. Desta vez, os professores do Departamento de Comunicação estiveram presentes apresentando um plano de reivindicações. Porém, nenhum avanço concreto foi encaminhado desta reunião. Mais uma vez as burocracias das licitações e dos contratos serviram de empecilho para a conquista das reivindicações. Pois bem, se o reitor não avança, nós avançamos!
Ontem à tarde, ocupamos a sala da Assessoria de Comunicação (Ascom). A ASCOM serve diretamente aos interesses particulares da REItoria, ou seja, não cumpre em nenhuma instância a função social da comunicação. Compreendemos que este processo de ocupação de REItoria reflete a luta dos estudantes em defesa da educação e da democratização da Universidade e da Comunicação.
Estudante Agatha Christie explicando os motivos da ocupação
Assim como todo movimento de ocupação de REItorias, a ocupação da ASCOM possibilitará a nós, estudantes de Comunicação Social, fazermos aquilo que a Universidade não nos garante no dia-a-dia do nosso curso: Produzir criticamente a Comunicação que queremos. Transformaremos este espaço físico de interesses particulares, num espaço de experimentação e produção dos estudantes a partir dos interesses coletivos da sociedade.
É neste espaço ocupado que produziremos matérias, vídeos, reportagens, charges, podcasts, jornal impresso e telejornais. Ocupamos porque estamos em movimento e estamos em movimento porque temos sede de mudança e de produção.
5° Dia da ocupação - Sexta-Feira
Ufa, que sexta movimentada! Já pela manhã dividimos o nosso grupo em três reuniões, foram elas:
- Reunião com o reitor Josué Modesto e DCOS (Departamento de Comunicação Social);
- Reunião com Maurício Gentil – vice-presidente da OAB/SE (Ordem dos Advogados do Brasil);
- Reunião com o Ministério Público Federal (MPF);
No post anterior já repassamos os resultados, ou falta deles, da reunião com o reitor e departamento. Já nas reuniões com o MPF e OAB/SE o resultado foi diferente: acionamos o Ministério Público e provavelmente teremos uma reunião ainda essa semana com eles. Além disso, o vice-presidente da Ordem dos Advogados Brasil já expressou sua opinião favorável à mobilização e nesta segunda a ocupação estará em pauta para que a OAB possa se posicionar oficialmente.
Pela tarde ocupamos a ASCOM (Assessoria de Comunicação), pois se o reitor não avança, nós avançamos. Queremos diálogo e propostas da reitoria para que possamos resolver nossos problemas. Em covarde retaliação, a internet do prédio ocupado foi cortada, tentando minar parte da nossa política de comunicação.
Pela noite, a TV Sergipe esteve presente na ocupação e se surpreendeu com a nossa organização. Logo depois a matéria foi ao ar expondo os problemas que nossos cursos vêm passando. Após a cobertura da mídia, fizemos a nossa reunião diária para avaliar o dia e traçar as perspectivas para o fim de semana.
Pois é, os dias estão cansativos mas a mobilização só faz crescer, já estamos no sábado e a ocupação já conta com mais de 70 pessoas. Juntos somos fortes.
Fim de semana é na ocupação
Depois de cinco dias de muita luta e mobilização, finalmente iremos descansar no fim de semana, correto? Errado. Sábado e domingo também será de muita organização na Reitoria ocupada! Segue a programação para que vocês também venham construir conosco.
Sábado
15h – Discussão sobre Universidade
19h – Discussão sobre Movimento Estudantil
22h – Cultural
Domingo
15h – Táticas e programação da semana
19:30h – Oficina de agitação e propaganda (confecção de cartazes)
21h – Reunião das comissões (Comunicação, Articulação, Estrutura e Segurança)
Reitor da UFS continua oferecendo migalhas
(Fotos: Ocupação UFS)
Na manhã de ontem, 03, às 11h, quarto dia de ocupação, o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Josué Modesto dos Passos Subrinho, recebeu professores e estudantes do Departamento de Comunicação Social (DCOS). Essa foi a segunda reunião com os estudantes ocupados.
Os professores produziram um documento que foi entregue ao reitor pelo chefe do departamento, prof. Fernando Barroso, onde constam as principais deficiências do Departamento. Dentro do diagnóstico feito pelos professores, a partir das reivindicações dos alunos, o departamento conta com um déficit de 16 docentes, equipamentos e softwares específicos para a produção de conteúdo, sala de projeção, além de toda estrutura física.
O enredo da reunião consistiu em apresentá-las as reivindicações ao dirigente e conhecer seu posicionamento e justificativas para tal situação. O que ocorreu, no entanto, foi que após ouvir o conteúdo do documento, o Magnífico Reitor iniciou seu discurso de promessas para serem cumpridas ao longo do ano de 2011.
O professor Josenildo Guerra, em sua fala, relatou que o descaso com os cursos de comunicação é antigo e conta com uma defasagem de anos, uma vez que o número de vagas e de cursos foram aumentando ao longo dos 18 anos, sobretudo após o processo de expansão da Universidade. "Esse problema já vinha sendo relatado. não é de agora que informamos sobre nossas dificuldades. Enquanto isso outros cursos recebem maior aporte estrutural", revelou.
Os estudantes foram representados na argumentação da coordenadora nacional da Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação Social (Enecos) e estudante de jornalismo da Universidade, Agatha Cristie. Ela expôs o descontentamento geral dos estudantes em relação ao descaso do reitor em não apontar soluções concretas para os problemas. "Até agora nenhuma solução prática foi apresentada, estamos cansados de promessas. Estamos ocupados e permaneceremos ocupados em defesa da educação pública", afirma.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Debatendo a Rádio UFS
Coletivo Intervozes, Sindicatos dos Radialista e estudantes se fazem presentes no debate
Para a noite desta quinta-feira, 02, os estudantes organizaram um grande debate acerca da problemática da Rádio UFS 92.1 FM. A atividade ocorrerá nas instalações da ocupação a partir das 19h e contará com participações de peso, como o integrante do Coletivo Intervozes, Mario Cesar Pereira de Oliveira, a assessora de Comunicação do Ministério Público Federal (MPF), Gabriela Amorim,e o coordenador estadual da Associação de Radiodifusão Comunitária do Estado de Sergipe-ABRACO, o comunicador popular Roberto Amorim.
Os estudantes reivindicam a democratização das instancias da Rádio UFS, além de uma abertura significativa para produção de conteúdo e experimentação acadêmica. Atualmente, a Rádio UFS vem servindo de correia de transmissão da Assessoria de Comunicação prejudicando a participação dos estudantes e da sociedade como um todo. “É um absurdo! Nós não temos quase nenhum espaço para produzir programação de verdade em uma rádio que funciona 24 horas no ar. Precisamos e queremos muito mais que isso!”, afirmou a estudante de Comunicação Social Talita Albuquerque.
Filiada à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a Rádio UFS está no ar desde o ano de 2006 e, de acordo com informações oficiais, vem operando em caráter experimental. Boa parte dos convidados são ex-alunos da UFS e se mostraram bastante empolgados em discutir o tema. “Desde os tempos de estudante de Radialismo na UFS sempre nos esforçamos para discutir a fundo este tema. Esta discussão é fundamental para avançarmos na compreensão da comunicação como direito humano, para além das demandas do mercado”, afirmou Mario Cesar Oliveira.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
3° Dia 01/06
Hoje acordamos um pouco mais tarde, às 6h da madruga hehehe. Depois de escovar os dentes e jogar uma água na cara, todas as comissões se reuniram para encaminhar as atividades do dia.
A comunicação intensivou as tuitadas e criou este blog que vai reunir todas as informações, vídeos e fotos da ocupação, além de postar as moções de apoio que diversas organizações e partidos políticos tem mandado pra gente, a exemplo do Sintese. A comissão de Segurança ocupou mais uma sala, dessa vez foi a sala do Cerimonial.
Durante a tarde, estudantes de Audiovisual apareceram na ocupação para captar imagens e depoimentos para o documentário queestã o fazendo sobre o ato. Também teve mais uma aula pública com o professor César Bolaño sobre Economia Política da Comunicação, e também do professor de sociologia, Caio Amado, que trouxe sua turma para a reitoria e deu aula de História do Cinema aqui. Legal, né?
No final da tarde uma turma fez muito barulho na reitoria com o primeiro 'apitaço da comuicação' e chamou muita atenção. No meio da noite três estudantes foram para a Assembleia do Sindicato dos Radialistas e lá conseguimos o apoio político da categoria, assim como o apoio jurídico, onde conversamos imediatamente com o advogado e, agora sim, estamos juntando todos os documentos necessários para acionar o Ministério Público Federal, o que deve acontecer até o final da semana =). Depois de um dia muito vitorioso e uma avaliação muito, muito positiva das nossas ações, é hora de dormir...Ahh, ainda não... voltei pra dizer que é aniversário do companheiro baiano também conhecido como 'Samique'...hehehe Parabéns!!!
A comunicação intensivou as tuitadas e criou este blog que vai reunir todas as informações, vídeos e fotos da ocupação, além de postar as moções de apoio que diversas organizações e partidos políticos tem mandado pra gente, a exemplo do Sintese. A comissão de Segurança ocupou mais uma sala, dessa vez foi a sala do Cerimonial.
Durante a tarde, estudantes de Audiovisual apareceram na ocupação para captar imagens e depoimentos para o documentário queestã o fazendo sobre o ato. Também teve mais uma aula pública com o professor César Bolaño sobre Economia Política da Comunicação, e também do professor de sociologia, Caio Amado, que trouxe sua turma para a reitoria e deu aula de História do Cinema aqui. Legal, né?
No final da tarde uma turma fez muito barulho na reitoria com o primeiro 'apitaço da comuicação' e chamou muita atenção. No meio da noite três estudantes foram para a Assembleia do Sindicato dos Radialistas e lá conseguimos o apoio político da categoria, assim como o apoio jurídico, onde conversamos imediatamente com o advogado e, agora sim, estamos juntando todos os documentos necessários para acionar o Ministério Público Federal, o que deve acontecer até o final da semana =). Depois de um dia muito vitorioso e uma avaliação muito, muito positiva das nossas ações, é hora de dormir...Ahh, ainda não... voltei pra dizer que é aniversário do companheiro baiano também conhecido como 'Samique'...hehehe Parabéns!!!
Os sons dos apitos de indignação
A Ocupação de Reitoria da UFS está cada vez mais fortalecida. Cerca de 200 estudantes passaram hoje na ocupação declarando apoio e solidariedade ao processo de mobilização permanente d@s estudantes de Comunicação Social.
Neste intenso processo de mobilização, a sede por mudança é fator fundamental para a agitação, a propaganda e porque não, a criatividade. A partir do dia de hoje, quarta, tod@s os estudantes de Comunicação Social tem em suas mãos apitos.
Manifestação nos corredores
Manifestação nos corredores
O objetivo é: a cada 30 minutos soará pelos corredores da UFS os sons dos apitos de indignação dos estudantes de Comunicação Social. A cada 30 minutos, os estudantes lembraram a tod@s as pessoas que a Reitoria da UFS está ocupada. A cada 30 minutos, os estudantes e seus apitos, mostrarão que a nossa ocupação é em defesa da educação.
A cada 30 minutos, os estudantes, seus apitos e a nossa mobilização, mostrará para toda Universidade que para se mudar as condições indignas das nossas vidas, da nossa formação e dos nossos direitos é preciso, antes de tudo, lutar, porque só a luta transforma.
2° Dia 31/05
Aula de história na Reitoria |
Aula da professora Sônia Meire |
Eitxa... são 5 horas da manhã e já tá quase todo mundo de pé, graças a comissão de segurança que acordou a galera pra arrumar tudo e esperar as emissoras de rádio pra dá entrevistas. Logo cedo e do nada apareceu um professor substituto do departamento de história que veio apoiar a nossa mobilização e também trouxe sua turma para dá aula aqui na ocupação. Começando um dia cheio de entrevistas, Agatha e Rayane entraram ao vivo no programa Liberdade sem Censura e conversaram com a jornalista Magna Santana, já Pedrão e Ários foram para o estúdio da Jovem Pam. Por volta das 9h o Reitor Josué Modesto nos recebeu para fazer uma primeira reunião, onde todos os estudantes apresentaram os problemas do curso e tiraram algumas dúvidas. Josué, claro, não deu nenhuma resposta que justificasse o abandono e precariedade do nosso curso, assim como também não apontou nenhuma perspectiva de resolução dos problemas e ainda disse que talvez o nosso problema seja de “azar”, é pasmem...é isso ai mesmo!!! Depois dessa tragédia em forma de reunião continuamos com as passadas em sala pra avisar da ocupação e convidar mais estudantes para aderir a mobilização com a gente, também rolou uma rádio feira no Resun, além de aulas e debates públicos com a professora Sônia Meire e Celi Tafarel, e o servidor técnico da UFS, Lucas Gama no finalzinho do dia. Um dia cheio de tarefas que terminou depois de uma reunião de avaliação muito positiva de tudo que foi feito por nós. Agora é hora de dormir...
1° Dia 30/05
Na segunda, 30, às 14h realizamos uma assembleia geral do curso de comunicação social da UFS para lançar a campanha “Chega de Migalhas” e aprovar um manifesto no qual apontamos as nossas reivindicações para melhoria do curso e exigimos também uma reunião com o reitor, os estudantes de comunicação, o departamento de comunicação e o Ministério Público Federal. Após a leitura e aprovação da carta os estudantes subiram até o gabinete da reitoria e decidiu que só sairiam daqui quando o pedido de reunião fosse atendido. Rapidamente fomos recebidos por Sandro Holanda que é Pró-reitor de Graduação e ele se colocou a disposição para mediar a conversa entre os estudantes e o reitor que no momento tava viajando, logo logo a imprensa foi avisada por um colega e chegou ao local. Demos um monte de entrevistas a noite toda e logo conseguimos ter espaço e lançar as discussões para toda a sociedade. Já no começo da madrugada fizemos uma reunião com todos os ocupados e nos dividimos em comissões de segurança, comunicação interna e externa, estrutura e limpeza para desenvolver as do dia seguinte, incluindo nossa programação de aulas e debates públicos. Depois de um dia intenso e marcante para todos fomos “dormir” para acordar cedo, tipo às 5h...
primeiros momento da ocupação da reitoria |
“Chega de Migalhas”: estudantes da UFS ocupam reitoria
A ENECOS apóia a luta dos estudantes do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS) que ocuparam na tarde desta segunda-feira, 30, o gabinete da Reitoria. Neste momento os estudantes estão se dividindo em comissões como segurança, estrutura e comunicação, para garantir a organização da ocupação.
“Chega de Migalhas”, é esse o nome da campanha que os estudantes lançaram semana passada em defesa da qualidade de formação do comunicador. De acordo com Agatha, estudante de jornalismo da UFS e da coordenação nacional da ENECOS, há quatro anos os estudantes reivindicam melhorias para o curso. “Estamos ocupados porque queremos a contratação imediata de professores e técnicos, aquisição de equipamentos, salas de laboratórios, mais livros… Enfim, queremos ter uma formação de qualidade”, explica.
Apesar de ser uma manifestação específica do curso, os estudantes reconhecem que o problema está relacionado a uma realidade muito mais ampla, de sucateamento da universidade pública. Além do corte da presidente Dilma Roussef (PT) de R$ 3 bilhões do PIB para educação, os problemas apontados pelos estudantes da UFS estão relacionados a uma política nacional de expansão do número de vagas, com a abertura de novos cursos sem a ampliação do departamento, dos laboratórios, e ainda sem assistência estudantil, que garanta a permanência do estudante na Universidade.
“O problema é estrutural da educação e da universidade. Não podemos mais nos calar diante dessa situação, o Reitor precisa nos dá uma resposta”, afirma a estudante de Jornalismo, Bárbara Nascimento.
Diante disso, pedimos também o apoio de todos os lutadores e lutadoras em forma de moção aos estudantes de comunicação da UFS para que possamos juntos lutar por um educação pública, gratuita e de qualidade!
Fonte: http://www.enecos.org
MANIFESTO DOS ESTUDANTES DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UFS
Foto: Ocupação da reitoria na UFS pel@s estudantes da UFS e DACS
Neste ano, o Curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS) completa mais um ano de existência. Pois bem, nada temos a comemorar. Isto porque, a política implantada no curso e na UFS durante esses anos, foi, e ainda é, a velha política do “empurrão com barriga”. Criam-se novas habilitações, amplia-se o acesso e o número de vagas, mas por outro lado, o direito a permanência na Universidade não é garantido aos estudantes. É esta a política de Expansão e Restruturação das Universidades Públicas (REUNI), implementada na UFS em 2008, a comando do MEC.
Os últimos três anos foram de luta em defesa da qualidade de formação do comunicador. Disciplinas laboratoriais sem laboratório, período em curso com 12 disciplinas sem professor, falta de câmeras fotográficas e de vídeo, falta de computadores e de softwares, além das deficiências e o não-acesso nos veículos laboratoriais (Rádio UFS). Neste mesmo período, as promessas de construção do Complexo de Comunicação era a resposta dada aos problemas enfrentados por nós, estudantes. Nenhum complexo, nenhuma melhoria, muitas contradições.
Mas nós não ficamos calados. Em 2009, entramos em processo de avaliação do nosso curso o que resultou num dossiê extenso de reivindicações, fizemos mobilizações juntamente com o Centro Acadêmico de Artes (Cenarte), na época fazíamos parte do mesmo departamento, além de aprovarmos em assembleia geral dos estudantes de comunicação social o dossiê e a ida ao Ministério Público exigindo do reitor respostas, mas nenhuma resposta foi dada. A burocracia das licitações, dos contratos, das verbas eram os “empecilhos” para a não solução dos problemas.
Neste dossiê feito por estudantes e professores estão, minuciosamente, todas as nossas reivindicações. Queremos mais professores, livros, computadores, cabo para edição não-linear, data-show, filmadoras, câmeras fotográficas, contratação de técnicos-administrativos, sala especifica para o Diretório Acadêmico, contratação de professores com dedicação exclusiva, efetivação do Jornal Contexto como veículo laboratorial, salas exclusivas para projeção, reforma curricular e inclusão de disciplinas tais como: política, economia política da cultura e da comunicação, História da Cultura Afro-Brasileira etc; queremos mais pesquisas e projetos de extensão.
A Rádio UFS, desde seu reconhecimento como rádio educativa, laboratorial e comunitária vem trilhando um caminho de não servir aos estudantes. Os estudantes não têm o livre acesso a rádio, a produção é centralizada na Assessoria de Comunicação da UFS e a participação das comunidades é dificultada através de políticas de editais. Uma rádio laboratorial deve servir aos estudantes, para que estes, experimentem, divulguem, construam novas práticas de fazer rádio, mas não é isso que está sendo feito.
É com muita indignação que escrevemos esta carta para exigir do reitor Prof. Dr. Josué dos Passos Sobrinho, um posicionamento acerca dos problemas que estamos passando. Queremos respostas e ações rápidas, não suportaremos mais nenhuma gota de espera e de mentira. Queremos uma expansão de qualidade, que amplie o acesso e dê condições responsáveis de permanência aos estudantes. Para tanto, exigimos:
Reunião com os estudantes de Comunicação Social da UFS, Departamento de Comunicação Social (DCOS), o gestor da Universidade Federal de Sergipe, Prof. Dr. Josué dos Passos Sobrinho e o Ministério Público Federal com objetivo de resolver todos os problemas referentes ao curso de Comunicação Social.
Por fim, gostaríamos de comunicar que estamos, mais do que nunca, em processo permanente de mobilização em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. A nossa força é a luta, e a só a luta muda a vida.
Chega de promessas!
Chega de migalhas!
Assinam esta carta:
Estudantes de Comunicação Social da UFS
Diretório Acadêmico de Comunicação Social (DACS)
Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos)
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